1 - Noruega
A Noruega tem um dos maiores públicos leitores do mundo e distribui mais de 200 jornais, que expressam uma diversidade de opiniões, muitas das quais abertamente partidárias. A concentração dos media é uma preocupação, com três grandes empresas a dominar o setor da imprensa.
A concorrência ainda é cerrada, apesar da recessão financeira ter prejudicado o mercado da publicidade. A emissora pública, NRK, domina, quer na rádio, quer na televisão, e é financiada por uma taxa de licenciamento, mas há concorrência considerável por parte de emissoras privadas. As notícias são também difundidas pelo canal de televisão privado TV2. O Governo não restringe a utilização da internet, que foi acedida por 95 por cento da população em 2013.
Os media noruegueses são, em geral, livres de censura ou pressão política indevida sobre a política editorial e os jornalistas podem desenvolver o seu trabalho sem obstruções físicas. A liberdade de expressão e dos media e o direito de aceder a informação governamental são garantidos pelo artigo 100.º da Constituição norueguesa.
São raros os casos de violência contra jornalistas e órgãos de comunicação, mas existiram algumas ameaças por parte de extremistas islâmicos em anos recentes. Mesmo depois do ataque terrorista levado a cabo por Anders Behring Breivik, em 2011, alegadamente afiliado e inspirado por diversos sites e blogues de incitamento ao ódio, não foram tomadas medidas legais para limitar a liberdade de expressão.