3 - Bélgica
As duas regiões têm emissoras públicas completamente autónomas (RTBF e VRT), uma a emitir em francês e a outra em flamengo, nos canais de rádio e de televisão; cada região tem também as suas próprias redes de radiodifusão privadas. O aceso à televisão por cabo e estrangeira é abrangente.
A indústria mediática belga sofreu com a recessão económica, que teve início em 2008, uma vez que os seus órgãos de comunicação são, em grande parte, dependentes de receitas publicitárias. A maioria das empresas mediáticas procuraram reduzir o seu número de trabalhadores, em alguns casos até um terço. Em 2013, 82 por cento da população teve acesso à internet e não houve restrições governamentais à sua utilização.
A liberdade de imprensa está salvaguardada nos artigos 19.º e 25.º da Constituição belga e os direitos dos media são geralmente respeitados na prática. A imprensa escrita é autorregulada pela Federação de Editores, um órgão da indústria no qual todos os principais jornais estão representados. Normalmente, não existe censura dos media, tal como não se verificam casos de assédio e ataques físicos a jornalistas.